Faltam apenas sete dias para o início do primeiro leilão de Bilhetes do Tesouro para o mês de maiouma opção preferencial e uma aposta certa para os investidores nos tempos incertos de hoje e na crise econômica.

Dentro desse produto de investimento, com popularidade acima dos depósitos bancários, o contas a tres mesesjá que as taxas de juros sobem constantemente e com isso os investidores garantem que seu dinheiro possa gerar mais benefícios no curto prazo.

Espera-se que a rentabilidade das emissões de dívida pública espanhola continue a aumentar durante o mês de maio, especialmente depois do abrandamento derivado da crise bancária devido às falências do Banco do Vale do Silício e de Crédito suíço.

O próximo leilão de bilhetes do Tesouro a 3 meses é daqui a menos de uma semana: não durma se quiser participar

Todas as emissões foram liquidadas com yields em linha ou em alta, tendência que se manterá dependendo do flutuações de taxas definido pelo Banco Central Europeu (BCE). E é que o preço do dinheiro afeta diretamente os juros das emissões da dívida pública.

O Tesouro Público inaugurará o mês de maio com a primeira licitação na quinta-feira, dia 4, data-chave por coincidir com uma nova reunião do BCE na qual poderá determinar um aumento nas taxas de juros em 25 ou 50 pontos basede acordo com os especialistas.

Espera-se que o BCE continue com a sua política agressiva para tentar moderar a alta dos preços. Tudo aponta para uma subida de 25 pontos base, com o risco de poder ser de 50 pontos base devido ao robusto crescimento económico que se tem registado no últimas postagens de macro Desde o restrição de crédito não compensa as altas taxas de inflação.

Também será necessário levar em consideração as decisões de política monetária adotadas pelo Reserva Federal dos EUA (Fed) na quarta-feira, 3 de maio, o que poderia aumentar as taxas de juros em 25 pontos base.

Na terça-feira, 9 de maio, será realizado o primeiro leilão de Letras de seis e doze meses, com outro três e nove meses na terça-feira, 16 de maio. Já os títulos e obrigações do Tesouro serão leiloados na quinta-feira, 4 de maio, e na quinta-feira, 18 de maio.

previsões para maio

A Fazenda Pública tem como meta angariar entre 5.250-6.750 milhões de euros em obrigações e obrigações a três anos próximo dia 4 de maio, com cupão de 2,80% e vencimento em 31 de maio de 2026. As obrigações do Estado a quatro anos e nove meses terão um cupão de 0% e vencerão a 31 de janeiro de 2028.

Da mesma forma, serão leiloados títulos públicos com vida residual de 17 anos e seis meses, vencimento em 31 de outubro de 2040 e cupom de 1,2%. De realçar ainda as obrigações do Estado com uma vida residual de quatro anos e sete meses, com cupão de 0,65% e maturidade em 30 de novembro de 2027.

Os dados de abril das contas por três meses

O último leilão realizado pela Fazenda Pública foi no dia 20 de abril e estabeleceu 6.424 milhões de euros em três tipos diferentes de obrigações. Na ocasião, a entidade elevou a remuneração oferecida aos investidores. Si se analizan las Letras a seis y doce meses del pasado mes, se aprecia una venta de 4.840,4 millones de euros, siendo el tipo medio de las letras a un año del 3,13% y del 2,99% en letras a seis meses.

O Leilão de títulos de três e nove meses em abril obteve uma rentabilidade superior à do leilão de março no mesmo período, emitindo 1.985,4 milhões de euros. A taxa média de cartas de três meses foi próxima de 3% e os títulos de nove meses atingiram 3,17%. A demanda pelas Cartas aos três meses superou a oferta em 4,3 vezes. Foram atingidos os máximos de Novembro, onde nesse ano o Tesouro colocou títulos a três meses com juros de 5,11%.

Por sua parte, Pedidos não competitivos ascenderam a 157 milhões de euros no leilão de Bilhetes a três mesesabaixo dos 277,9 milhões de euros de março.

Apesar de os Bilhetes do Tesouro a três meses serem a opção preferencial dos investidores como forma de amortização do seu capital e estando atentos a possíveis oscilações, a procura de Bilhetes a seis meses em abril superou a oferta em 3,67 vezes, obtendo uma rentabilidade superior a 3% e vendeu 803,3 milhões de euros no referido período. A taxa média de juros foi de 2,99%.

Tesouro vendeu 4.037,1 milhões de euros em títulos a um ano, com juros médios de 3,13% e após a oferta superou o valor marcado em 1,31 vezes. A rentabilidade caiu de 3,3% em março, sendo uma das maiores rentabilidades desde 2012.

Sua previsão para 2023

O interesse pela dívida pública espanhola entre os investidores levou o Tesouro a ter cumprido mais de 25% do seu objetivo bruto de financiamento para 2023, ou seja, 256.846 milhões de euros para o ano inteiro. Sua intenção é capturar a maior parte da dívida na primeira parte do ano, especialmente devido aos aumentos de juros do BCE.

A agência fornece reduzir a sua emissão líquida em 5.000 milhões de euros durante 2023até 70.000 milhões, que as Cartas fornecem financiamento líquido ‘negativo’ para 5.000 milhões, financiando as Obrigações e Obrigações do Estado num total de 75.000 milhões.

Os dados para 2022 convidam ao otimismo, pois as famílias espanholas fecharam o ano com 3.233 milhões de euros investidos em títulos do Estado; 1.826 milhões em títulos de curto prazo e 1.407 milhões em títulos e obrigações de vencimento mais longo. Era sobre o maior número desde 201568,8% a mais que na data de fechamento em 2021.

Os Bilhetes do Tesouro a três meses tornaram-se o opção preferencial para pequenos poupadores com perfil conservadorque preferem optar por fundos de renda fixa.