O Governo do Brasil, por meio do Ministério de Minas e Energia, comunicou à Petrobras, principal petroleira do país, de gestão público-privada, suspender a alienação de bens da empresa pelo prazo de 90 dias.
Essa decisão teve efeito imediato sobre as ações da Petrobras, que caíram cerca de 4% uma vez que a empresa tornou pública a declaração da empresa.
A justificativa do Governo é a reavaliação da Política Nacional de Energia, em curso, e o estabelecimento de uma nova composição do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), respeitando as regras de governança da empresa, os compromissos assumidos com os entes governamentais e sem colocar em risco em risco “os interesses intransponíveis” da Petrobrás.
Por seu lado, a petrolífera afirmou que o conselho de administração vai analisar os processos em curso, do ponto de vista da lei civil e dentro das regras de governo, bem como os compromissos já assumidos, suas cláusulas punitivas e suas consequênciaspara que os órgãos governamentais avaliem os possíveis riscos jurídicos e econômicos derivados.
Mudanças na gestão e próximos resultados
Nas últimas horas, a Petrobras recebeu outro comunicado do Ministério de Energia e Minas no qual foi solicitada a retificação das indicações de candidatos que irão compor a folha de pagamento da União, como acionista majoritário, das oito vagas no conselho de administração da empresa e cuja eleição ocorrerá na próxima assembléia geral da Petrobras.
Especificamente, o Governo solicitou a mudança de Fazenda Wagner Victerda qual passará a integrar o conselho o economista e consultor financeiro Bruno Moretti.
Fonte: Europa Press