As novas parcelas do auxílio emergencial 2021 foram aprovadas e os beneficiários poderão consultar o saldo do benefício pelo CPF. Entenda.

A Medida Provisória nº 1.039 com as regras para recebimento do auxílio emergencial 2021 foi publicada. Ao que tudo indica, os primeiros depósitos podem acontecer no início de abril de 2021. No entanto, enquanto isso não acontece, você sabia que os beneficiários têm o direito de consultar o saldo do auxílio emergencial pelo número do CPF?

Os cidadãos que reivindicaram o benefício no ano passado, inclusive, conseguem acessar o portal da Dataprev para conferir os valores devidos. Além do mais, as novas parcelas do auxílio emergencial 2021 provavelmente poderão ser consultadas pela mesma página. Abaixo, você confere como funciona a verificação de pagamentos pendentes.

Como consultar se você tem saldo do auxílio emergencial pelo CPF

O site da Dataprev fornece condições para que os beneficiários do auxílio emergencial, por meio do número de seus CPFs, possam consultar o saldo de suas parcelas. Para efetuar o procedimento, basta seguir alguns passos básicos. Confira:

  • Acesse a página da Dataprev sobre o auxílio emergencial;
  • Insira os dados exigidos, como CPF, nome completo do beneficiário, data de nascimento e nome da mãe;
  • Feito isso, espere a página carregar. Nela, será possível conferir o saldo do auxílio emergencial. O mesmo procedimento poderá ser concedido para a consulta das novas parcelas do benefício, que já foram aprovadas pelas casas legislativas. Os detalhes sobre a prorrogação serão definidos pelo Ministério da Cidadania.

Vale destacar que a consulta das parcelas pendentes, bem como extrato de movimentações, pode ser feita diretamente pelo Caixa Tem (Android e iOS). O aplicativo funciona como uma espécie de conversar pelo WhatsApp, com funcionalidades intuitivas e autoexplicativas.

Inscrição do auxílio emergencial 2021

A inscrição para garantir as novas parcelas do auxílio emergencial vai ser feita de maneira automática. O governo federal deverá filtrar a lista de beneficiários, tendo em vista os cadastros que já foram registrados em 2020. Isso quer dizer que muitas pessoas poderão perder o direito de receber o benefício.

O pente-fino será realizado por meio das informações cruzadas de bancos de dados distintos, como o do CAGED e o do INSS. Aqueles que passaram a receber aposentadoria ou seguro-desemprego, por exemplo, devem ser excluídos da nova lista de beneficiários.

Conforme apurações feitas pelo jornal Folha de S. Paulo, a prorrogação do auxílio emergencial deverá atender cerca de 40 milhões de brasileiros. Ao menos 68 milhões de pessoas foram contempladas com os pagamentos do ano passado. Veja, abaixo, quem deixará de receber o benefício:

  • Menores de 18 anos, exceto as mães adolescentes;
  • Pessoas que têm emprego com carteira assinada ou que recebem algum benefício do governo (exceto Bolsa Família e abono salarial);
  • Quem não movimentou os valores do auxílio emergencial que foi pago em 2020;
  • Quem teve o auxílio emergencial cancelado até dezembro do ano passado;
  • Estagiários e residentes médicos, multiprofissionais e quem recebe bolsa de estudos (ou similares);
  • Quem teve renda tributável superior a R$ 28.559,70 em 2019;
  • Quem recebeu, em 2019, rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte superior a R$ 40 mil;
  • Pessoas que, em 31 de dezembro de 2019, tinham propriedade de bens e direitos em valor total superior a R$ 300 mil;
  • Quem vive no exterior;
  • Esteja preso.

Em 2020, quem não estivesse inscrito no CadÚnico tinha que realizar o pedido do auxílio emergencial pelo site da Caixa. Esse procedimento provavelmente não será necessário para garantir as novas parcelas de 2021. 

Aqueles que não tinham direito em 2020 poderão solicitar as novas parcelas, desde que se enquadrem nos critérios de renda. De acordo com apurações feitas pelo Jornal O Globo, os requerimentos serão realizados nas unidades da Defensoria Pública. 

Na ocasião, os interessados vão ter que apresentar documentos que comprovem a situação financeira (renda de meio salário mínimo por pessoa da família e total de até três salários mínimos). Mais informações vão ser confirmadas com a publicação da medida provisória sobre o benefício.

Valores do auxílio emergencial 2021

O ministro da Economia, Paulo Guedes, já tinha informado que as novas parcelas do auxílio emergencial terão valor médio de R$ 250. E isso de fato se concretizou com a Medida Provisória. Além deste valor, também receberão:

  • Mulheres chefes de família vão contar com quantias maiores (R$ 375);
  • Quem morar sozinho, na hipótese de família unipessoal, receberá R$ 150.

A expectativa é de que sejam transferidos quatro pagamentos até o mês de julho de 2021. O governo irá gastar um total de R$ 42,5 bilhões com os pagamentos.

Além do auxílio emergencial, confira 22 benefícios sociais que você pode receber

Criado em 2001, o Cadastro Único do Governo Federal (CadÚnico) fornece condições para identificar as famílias brasileiras com baixa renda. A base de dados opera como um instrumento para mapear os cidadãos que estejam em condições de vulnerabilidade social. Com isso, o governo consegue garantir a inserção das pessoas nos programas sociais do país.

Em termos gerais, existem 22 benefícios que se baseiam nos registros do CadÚnico. Confira abaixo:

  1. Programa Bolsa Família;
  2. Programa Casa Verde e Amarela;
  3. Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI;
  4. Isenção de Taxas em Concursos Públicos;
  5. Fomento – Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais;
  6. Carteira do Idoso;
  7. Aposentadoria para pessoa de baixa renda;
  8. Programa Brasil Carinhoso (Educação Infantil);
  9. Programa de Cisternas;
  10. Telefone Popular;
  11. Carta Social;
  12. Pro Jovem Adolescente;
  13. Tarifa Social de Energia Elétrica;
  14. Bolsa Verde – Programa de Apoio à Conservação Ambiental;
  15. Passe Livre para pessoas com deficiência;
  16. Crédito Instalação;
  17. Programa Brasil Alfabetizado;
  18. Identidade Jovem (ID Jovem);
  19. Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA);
  20. Água para Todos;
  21. Bolsa Estiagem;
  22. Programa Nacional de Crédito Fundiário.
Bruno Destéfano

Redator

Nasceu no interior de Goiás e se mudou para a capital, Goiânia, no início de 2015. Seu objetivo era o de cursar Jornalismo na UFG. Desde o fim de sua graduação, já atuou como roteirista, gestor de mídias digitais, assessor de imprensa na Câmara Municipal de Goiânia, redator web, editor de textos e locutor de rádio. Escreveu dois livros, sendo um de ficção e outro de não-ficção. Também recebeu prêmios pela produção de um podcast sobre temas raciais e por seu livro-reportagem “Insurgência – Crônicas de Repressão”. Atualmente, trabalha como redator web no site “Concursos no Brasil” e está participando de uma nova empresa no ramo de marketing digital.

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