A guerra na Ucrânia, agora no seu 225.º dia, está realmente a pôr todos à prova, com implicações cada vez mais pesadas na economia quotidiana dos cidadãos comuns. Com a eclosão do conflito e as sanções impostas à Rússia, como sabemos, iniciou-se a caça ao gás e não só, com um aumento dos preços da energia sem igual nos últimos anos. Com a chegada do inverno e a ameaça do frio, devemos lidar também com as possíveis picada das próximas contas de luz que infelizmente não dará descontos a ninguém.

Até as administrações municipais de toda a Itália estão cientes disso e, com o objetivo de economizar o máximo possível em um momento de crise energética como a que estamos vivendo, decidiram fechar alguns dos monumentos mais emblemáticos das cidades. De Norte a Sul há quem tome partido e quem, por outro lado, ainda decide protelar.

Monumentos e cidades “no escuro”

Dado o aumento dos preços da eletricidade, que levará as próximas contas a exceder o consumo em quase 60% em relação ao mesmo período do ano passado, as administrações municipais de toda a Itália estão correndo para cobrir, tendo decidido reduzir a iluminação pública ou, ainda, aperte o botão “desligar” fechando alguns monumentos à noite. É o caso de grandes municípios como Milão e Turim que decidiram seguir dois caminhos diferentes.

Se de fato na capital lombarda foi decidido reduzir a intensidade da eletricidade nas ruas e o período de Natal já está sendo planejado com luzes em horário reduzido e lâmpadas LED, em Torino a administração caiu duramente. De fato, o símbolo da cidade piemontesa sairá toupeira Antonelliana que o prefeito Stefano Lo Russo anunciou logo no escuro junto com outros monumentos icônicos de Turim, como o Palazzo Reale e o Palazzo Civico (aqui falamos sobre contas caras e ajuda para famílias).

Por outro lado, a situação na capital é diferente, com a administração de Roma que decidiu neste momento plano para economizar energia diferentemente. Com efeito, não serão os monumentos que irão desaparecer, mas todos os outros edifícios públicos cuja iluminação é considerada de importância secundária no quadro da Cidade Eterna. PARA Palermoporém, o novo prefeito Roberto La Galla decidiu deixar brilhar os monumentos da capital siciliana, mas estudará junto com os vereadores as medidas para enfrentar a crise energética.

Aumento de preços e contas altas

O que está acontecendo com o preço da energia, portanto, não está restrito ao bolso do cidadão comum. De fato, de acordo com relatórios dos municípios italianos, o gasto total com eletricidade aumentou mais de 50%. de mil milhões e 600 mil euros para 3,5 mil milhões. O risco, portanto, é o de inadimplência das demonstrações financeiras ao final do exercício (aqui falamos sobre o risco da Itália sem gás).

Entre as medidas a implementar em caso de nova crise estaria mesmo a redução ou paralisação dos serviços públicos, desde os transportes às escolas, dos hospitais aos museus e edifícios públicos. Sublinhar esta preocupação aos microfones do Corriere della Sera é Alexandre Canelliprefeito de Novara e delegado de Anci ao fisco local: “Pedimos uma intervenção extraordinária, porque as medidas postas em prática pelos Municípios são paliativas, é preciso outra coisa”.