Muitas ideias, muitas propostas, mas ainda não o poder de implementá-las. Espera-se na centro-direita a volta ao governo, com o executivo tomando cada vez mais forma aguardando a designação oficial recebida do Presidente da República Sergio Mattarella após as consultas habituais. Enquanto as reuniões entre os Irmãos da Itália, Lega e Forza Italia continuam para tentar esclarecer os ministros e as tarefas que os partidos terão dentro do novo governo (falamos aqui sobre o chamado “pacto da porca”), a Itália espera saber quem conduzirá o país rumo aos desafios do futuro.

Entre eles está, entre muitos outros, também o ligado ao turismo na Itália que será assumido, sobretudo, pelo novo Ministro de Infraestrutura e Mobilidade Sustentável que em breve tomará posse vai ter que botar a mão nos incentivos que o Estado italiano coloca no prato às companhias aéreas de baixo custo. Estes últimos, segundo o que foi apurado pelo Corriere della Sera, poderão em breve ser “vítimas” de medidas compensatórias para manter os incentivos italianos.

Incentivos ao baixo custo, como funciona na Itália

Todos os anos, de fato, a Itália coloca à disposição 500 milhões de euros de incentivos que, na maioria das vezes, acaba no bolso das companhias aéreas de baixo custo pela apólice melhorar a conectividade dos territórios prevista no contexto europeu. É um fundo que, por meio de financiamento público e/ou privado, os aeroportos italianos colocam à disposição para poder dar e ter conexões de e para o continente para conectar a Itália ao resto do mundo da melhor maneira possível (aqui falamos sobre os atrasos do passaporte eletrônico).

No entanto, o dinheiro disponibilizado muitas vezes eles são usados ​​para melhorar as conexões externas ao Bel Paese e não as internas, com a consequência lógica de que as rotas operadas entre cidades dentro do território italiano são cada vez menores em comparação com as operadas no exterior. Nos últimos tempos, segundo alguns insiders, as verbas têm por isso acabado por se focar demasiado na vertente turística e cada vez menos na mobilidade dos residentes e por isso, nas últimas semanas, entre o ministério e a Autoridade Nacional de Aviação civil (ENAC) tem havido muita discussão.

O objetivo da acessibilidade: o plano

Como já lhe dissemos, na Itália começou o processo para revolucionar os aeroportos que traça o futuro dos aeroportos italianos até 2035. O novo governo terá, portanto, passado a bola no assunto, com um legado muito claro de seus antecessores: apoiar a implementação dos níveis de conectividade do território.

Na verdade, o plano é implementar uma compensação entre os aeroportos que queiram operar voos continentais. De facto, se alguns aeroportos quiserem privilegiar as ligações de e para o continente, de acordo com o futuro projeto terão também de garantir a acessibilidade ar-ar aos aeroportos identificados como hubs. O objetivo, relatado no “Plano Aeroportuário Nacional”, é ter rinternos, bem como os externos à Itália.

Depois, há outra proposta que o próximo ministro poderá avaliar, nomeadamente a de atribuir uma verba anual para incentivar ligações em zonas remotas. Segundo os insiders, poderá tratar-se de desembolsar 10 euros por cada passageiro que saia de um aeroporto situado numa zona com conectividade reduzida (seja por via aérea ou rodo-ferroviária) com o Estado que assim não poderá gastar mais de 50 milhões de euros um ano para a mobilidade dos cerca de 5 milhões de italianos que residem nas áreas “remotas” do país.