O banco Credit Suisse vai apelar para um empréstimo de 53 bilhões de dólares (280 bilhões de reais) junto ao banco central da Suíça para reestruturar seu capital. O anúncio foi feito na noite de quarta-feira, 15, depois de o BC suíço se comprometer a injetar liquidez no banco se necessário. Esse foi o caminho encontrado pela instituição financeira depois de o Saudi National Bank, principal acionista do banco, descartar qualquer tipo de injeção adicional ao banco. “As medidas apoiarão os principais negócios e clientes do Credit Suisse, conforme o Credit Suisse tome as decisões necessárias para criar um banco mais simples e focado nas necessidades do cliente”, disse a empresa no anúncio.
A alternativa encontrada pelo Credit Suisse trouxe uma dose de alívio ao mercado. As ações do banco sobem 20% e apagam uma parte considerável do prejuízo da véspera. As bolsas asiáticas e europeias, assim como os futuros americanos, também negociam em alta na manhã desta quinta-feira, 16. Os investidores estão atentos às decisões dos bancos centrais europeu e americano a respeito de possíveis altas de juros. No Brasil, a expectativa é pela apresentação do novo arcabouço fiscal do país ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o que deverá acontecer na próxima sexta-feira 17.
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