Procuradores alertam para os riscos de desabastecimento do insumo no sistema de saúde; prazo para resposta do governo é de três dias

EFE / RAPHAEL ALVES

O Ministério Público Federal (MPF) solicita medidas urgentes do Ministério da Economia conter a possível crise de fornecimento do oxigênio medicinal. Em ofício enviado na quinta-feira, 25, ao secretario de Desenvolvimento da Indústria, Comércio, Serviços e Inovação da pasta, procuradores da Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, São Paulo e Sergipe alertam para os riscos de desabastecimento do insumo nas redes de saúde. As autoridades pedem que o governo informe quais medidas estão sendo adotadas, em conjunto com o Ministério da Saúde, para evitar o colapso na distribuição do insumo.

O posicionamento dos procuradores acontece em momento que diversas autoridades de saúde, bem como representantes da própria indústria, alertam para a baixa disponibilidade do oxigênio. Ao longo dessa semana, a pasta da Saúde sinalizou sobre risco de colapso no fornecimento de oxigênio em ao menos sete Estados brasileiros, sendo eles: Acre, Amapá, Ceará, Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Norte e Rondônia. Além deles, Pará, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul também vivendo em estado de atenção para o abastecimento. Gestores estaduais, assim como membros do Ministério Público e demais autoridades sanitárias, temem que outras regiões do país vivam a escassez de oxigênio hospitalar observada no início do ano em Manaus, capital do Amazonas, que levou a morte de pacientes da Covid-19 por asfixia. O prazo para retorno do Ministério da Economia sobre as ações adotadas é de três dias.



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