Com a antecipação do 13º do INSS, o governo poderá injetar aproximadamente R$ 50 bilhões na economia brasileira. Saiba os detalhes.

Antecipação do 13º do INSS: fachada de uma das unidades do INSS

A nova rodada do benefício faz parte de uma série de ações que o Ministério da Economia. – Foto: Pedro França/Agência Senado

Após a votação da Lei Orçamentária Anual 2021, o governo pretende antecipar o 13º salário para os aposentados e pensionistas do Instituto de Seguridade Social (INSS). A nova rodada do benefício faz parte de uma série de ações que o Ministério da Economia estuda implementar, no sentido de conter as crises e aumentar o poder de consumo dos mais vulneráveis. Com a antecipação do 13º salário do INSS, o governo poderá injetar cerca de R$ 50 bilhões na economia brasileira.

Vale lembrar que a União, em fevereiro de 2021, já havia adiantado parte do calendário para o abono salarial PIS/Pasep. Aproximadamente R$ 7,33 bilhões foram liberados em saques para 8,6 milhões de trabalhadores. Conforme informações preliminares, medidas de antecipação são vantajosas para o governo federal. Até porque elas não pressionam as contas públicas e apenas alteram o cronograma anteriormente previsto.

Em contrapartida, abono salarial do segundo semestre será adiado para 2022

O governo brasileiro deve adiar os pagamentos do abono salarial do segundo semestre de 2021. Com base em informações do jornal O Globo, o objetivo será de garantir a renovação do plano de redução de salários (medida provisória de nº 936). A decisão foi anunciada em reunião da última terça-feira (23/03), quando os integrantes do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) seguiram a sugestão do governo.

Os técnicos da equipe econômica, pelo visto, planejavam editar o crédito extraordinário. Assim sendo, o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm) poderia ser financiado fora do teto de gastos públicos. O presidente Jair Bolsonaro, no entanto, teria desaprovado a proposta. Em novo cronograma, os trabalhadores que receberiam no segundo semestre de 2021, por sua vez, vão ter que esperar até 2022.

Bruno Destéfano

Redator

Nasceu no interior de Goiás e se mudou para a capital, Goiânia, no início de 2015. Seu objetivo era o de cursar Jornalismo na UFG. Desde o fim de sua graduação, já atuou como roteirista, gestor de mídias digitais, assessor de imprensa na Câmara Municipal de Goiânia, redator web, editor de textos e locutor de rádio. Escreveu dois livros, sendo um de ficção e outro de não-ficção. Também recebeu prêmios pela produção de um podcast sobre temas raciais e por seu livro-reportagem “Insurgência – Crônicas de Repressão”. Atualmente, trabalha como redator web no site “Concursos no Brasil” e está participando de uma nova empresa no ramo de marketing digital.

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