Com o atraso nas votações da PEC Emergencial, a primeira parcela do auxílio emergencial 2021 deve começar a ser paga em abril. Saiba os detalhes preliminares.

auxílio emergencial 2021: a imagem mostra mão segurando celular aberto na plataforma do auxílio emergencial

Serão quatro parcelas pagas. – Foto: Senado Federal

A nova rodada do auxílio emergencial deve começar a ser paga no mês de abril, segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes. Ao participar de evento online do portal Jota, o chefe da pasta disse que a liberação dos pagamentos vai acontecer após a promulgação da PEC Emergencial.

Ele também explicou que a prorrogação do benefício não saiu antes devido ao tempo próprio que a política possui para autorizar gastos extras. A primeira parcela estava prevista para sair no dia 18 de março de 2021, como informou o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira.

No entanto, as votações da PEC Emergencial sofreram um atraso, o que causou mudanças no cronograma. A expectativa é que o calendário de pagamentos seja liberado ao longo dos próximos dias.

A Caixa Econômica Federal (CEF), por sua vez, informou que deverá abrir suas agências aos sábados para efetuar os repasses. Conforme apurações feitas pelo Jornal O Globo, a meta é colocar 700 unidades em funcionamento assim que o auxílio emergencial 2021 for liberado.

Quando a primeira parcela do auxílio emergencial vai ser paga?

O benefício deveria sair junto com o próximo depósito do Bolsa Família, que vai acontecer na quinta-feira (18/03). Contudo, os técnicos da equipe econômica ouvidos pela CNN explicaram que o cronograma previsto tem um entrave. Isso porque, com a aprovação da PEC Emergencial na Câmara, deverá ser editada uma medida provisória para fazer o auxílio emergencial 2021 valer.

O problema se encontra nos prazos. De acordo com os técnicos, mesmo que a MP seja publicada até o início da semana que vem, o governo não teria condições de migrar os beneficiários de um programa para o outro. Vale lembrar que quem está inscrito no BF e tem direito ao auxílio emergencial fica apenas com o benefício de maior valor.

Sendo assim, seria necessário selecionar essas pessoas e transferi-las pra o sistema da nova ajuda de custo temporária com antecedência. Para o novo cenário, a ideia é efetuar a primeira parcela do auxílio emergencial 2021 em abril e finalizar as demais em julho de 2021. Durante este período, o Ministério da Cidadania terá tempo para começar a implementar as novidades do Bolsa Família.

Como vai funcionar o auxílio emergencial 2021?

Ao que tudo indica, os critérios serão similares aos definidos em 2020. Entretanto, para este ano, o público atendido será reduzido de 67 milhões para cerca de 40 milhões de pessoas. O governo poderá desembolsar até 44 bilhões para realizar os depósitos, a começar pela primeira parcela do auxílio emergencial 2021.

Além disso, o valor pago poderá ser menor (média de R$ 250 por beneficiário). De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, as parcelas serão variáveis levando em consideração a composição de cada família.

Sendo assim, quem mora sozinho receberá algo em torno de R$ 175, enquanto mães chefes de família contarão com cota de R$ 375. Também já se sabe que não será necessário realizar um novo cadastro para receber o dinheiro. Os registros feitos em 2020 valerão para a nova rodada de auxílio emergencial.

Contudo, será necessário fazer a atualização desses perfis no Caixa Tem para evitar perder o benefício. A ideia, segundo a Caixa Econômica Federal, é ofertar mais segurança e evitar possíveis fraudes. Dessa forma, é provável que aqueles que deixarem suas informações desatualizadas seja bloqueado dos pagamentos.

Isadora Tristão

Redatora

Nascida na cidade de Goiânia e formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Goiás, hoje, é redatora no site “Concursos no Brasil”. Anteriormente, fez parte da criação de uma revista voltada para o público feminino, a Revista Trendy, onde trabalhou como repórter e gestora de mídias digitais por dois anos. Também já escreveu para os sites “Conhecimento Científico” e “KoreaIN”. Em 2018 publicou seu livro-reportagem intitulado “Césio 137: os tons de um acidente”, sobre o acidente radiológico que aconteceu na capital goiana no final da década de 1980.

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