A Itália, e a Europa em geral, estão cada vez mais perto do prazo para os motores endotérmicos, com carros a gasolina e diesel que vão gradualmente saindo cada vez mais dos programas dos grandes fabricantes até 2035. O acordo na sessão plenária de o Parlamento Europeu, de facto, prevê a paragem das matrículas de automóveis movidos a combustível, deslocando efectivamente a mobilidade do futuro para combustíveis alternativos como o eléctrico. E assim as empresas se reorganizam, pensando em novas versões “eletrizantes” dos modelos que fizeram a história das marcas.

Panda elétrico? A ideia chegando

A frota automóvel em Itália ainda tem poucos carros elétricos face aos que o Governo gostaria e que a UE espera ter até 2035. Números que neste momento não deixam satisfeitos os andares superiores da Europa, mas que empurram sempre mais grandes empresas visar uma mudança na mobilidade. Muitas marcas lançaram novos veículos elétricos, incluindo híbridos e totalmente elétricos, várias continuam seus projetos, colocando na mesa um plano claro para a futura reorganização das gamas disponíveis.

Ele está fazendo isso também Stellantis, grupo que reúne grandes marcas como Fiat, Citroen, Opel e Peugeot, que aposta cada vez mais na eletricidade. Assim, as palavras do CEO Carlos Tavares levaram à sugestão de ver um grande clássico do Lingotto em versão elétrica, mesmo que sejam apenas rumores. Durante anos, de fato, falou-se de um possível panda elétrico a caminho, um veículo que em suas versões antigas registrou importantes vendas. Então, por que não focar também na versão elétrica?

Tavares anunciou recentemente a expansão da gama elétrica do grupo, que passará dos atuais 22 modelos para 30 modelos em 2023 e chegará a 42 até o final de 2024. Dois anos para renovar a ofensiva elétrica nas faixas de preço mais acessíveis que também podem incluir Panda. Depois de lançar a ideia em 2019 com o 120 Concept, oideia do citadino elétrico provoca o Grupo (aqui falámos sobre o imposto automóvel de 2023 e as investigações em curso).

A polêmica e as dúvidas de Pichetto Fratin

Um preço acessível, nada a ver com os custos atualmente no mercado e fortemente criticados. Ideia de Stellantis, ainda a ser concretizada, esbarra em polêmica do ministro Gilberto Piquete Irmãoque do Ministério do Meio Ambiente e Segurança Energética disparou zero sobre o tema da mobilidade do futuro.

Aliás, em entrevista à Rádio24, o ministro disse estar em dúvida sobre a mobilidade zero emissões que hoje ainda é reservada aos mais ricos: “O carro elétrico neste momento é feito apenas para os ricos. No nosso país a frota automóvel é de 40 milhões, ainda dois milhões Euro 1 e Euro 2, e o pensamento de substituir por elétrico é inimaginável Agora mesmo”.

Palavras, as do ministro, que se refletem também na falta de investimento em infraestruturas que permitam uma expansão dos carros elétricos em circulação. Em 2023, o Governo disponibilizou, de facto, mais 630 milhões de euros para viaturas com menor impacto ambiental, mas ainda não se sabe se o executivo pretende encontrar novos recursos para os próximos anos ou se pretende investir no construção de novas infraestruturas. Com efeito, neste momento, o estações de carregamento disponíveis são insuficientessem falar no número muito reduzido de presentes nas autoestradas (já havíamos falado sobre esse problema aqui). Não é um obstáculo menor para os carros elétricos, que, portanto, não podem viajar pacificamente por longas distâncias.