A China tem “confiança e capacidade” para manter o índice de preços ao consumidor (IPC, principal indicador da inflação) abaixo do limite de 3% estabelecido para 2023segundo a Comissão Nacional para a Reforma e Desenvolvimento (CNRD), principal órgão de planeamento económico do país.

A taxa de crescimento do IPC que a China experimentou em 2022 “contrasta drasticamente com a alta inflação globalmente”disse Li Chunlin, vice-presidente do CNRD, em conferência de imprensa, citada pela televisão estatal CGTN.

Especificamente, o CPI oficial da China estava em 2% –o limite oficial foi, como neste ano, de 3%– num 2022 marcado pelas restrições e confinamentos derivados da política nacional ‘zero Covid’, ja praticamente desmontadoo que levou alguns analistas a se perguntarem se o país asiático experimentaria uma forte recuperação da inflação após a reabertura semelhante à de outras grandes economias.

Li citou fatores que “mostrar que a China tem bases sólidas para a estabilidade de preços” como um fornecimento “abundante” de matérias-primas ou um fornecimento “seguro e confiável” de energia, bem como uma capacidade de produção de carne suína “adequada” ou níveis de colheita de grãos que ultrapassaram 650 milhões de toneladas “por muitos anos”.

O representante do CNRD assegurou que a organização vai manter o abastecimento das principais matérias-primas, vai garantir o abastecimento estável de energia e vai fazer com que os preços do carvão – matéria-prima com a qual a China continua a gerar a maior parte da sua energia – flutuem de forma “intervalo razoável”

Fonte: EFE