O status do auxílio emergencial “em processamento” quer dizer que ele está sendo reanalisado pelo governo. Caso seja aprovado, o trabalhador terá as 4 parcelas.

auxílio emergencial: a imagem mostra mão segurando celular aberto no app do auxílio emergencial e computador aberto no site do benefício ao fundo

“Em processamento” indica que o benefício está sendo reavaliado. – Foto: Concursos no Brasil

O período para contestação do auxílio emergencial 2021 vai até o dia 1° de maio para inscritos pelo Bolsa Família e já se encerrou para o público em geral. Depois de pedir a revisão do benefício, o status no site do governo fica “em processamento”, indicando que a reanálise está sendo feita. Nesse período, o solicitante fica sem receber as parcelas e também sem saber se vai conseguir os valores.

“Serão utilizados os cadastros com informações mais recentes, sobretudo considerando a possibilidade de perda de emprego e renda em meio à pandemia”, informou o Ministério da Cidadania em nota. Ao consultar o benefício, os trabalhadores encontram esta mensagem:

Muitas pessoas reclamaram da demora nas redes sociais e a Caixa pediu calma aos beneficiários, informando que a data de nascimento do trabalhador não interfere na avaliação. Ou seja, não importa se você nasceu em janeiro, julho ou dezembro. O prazo do pedido de análise e também a reavaliação é o mesmo para todos.

Quem está com o auxílio emergencial “em processamento” não precisa se preocupar, pois, mesmo que demore a sair o resultado, todos que forem aprovados terão direito às quatro parcelas. Ou seja, mesmo aqueles trabalhadores que não receberam o dinheiro dentro das datas do calendário de pagamentos, terão o retroativo.

O que significa cada status do auxílio emergencial?

Quem recebeu o auxílio emergencial em 2020 e continua precisando dos valores em 2021, precisou consultar a Dataprev para saber se receberia as quantias neste ano. Sendo assim, existem três tipos de resultados possíveis:

  • Elegível: o trabalhador foi aprovado para receber a quantia. Na tela estará o recado “Seu benefício foi aprovado e será enviado para a Caixa” e o valor que você receberá (R$ 150, R$ 250 ou R$ 375);
  • Em processamento: os dados do beneficiários estão retidos pelo Ministério da Cidadania para cruzamentos de dados adicionais e verificação da elegibilidade ao auxílio emergencial. Está em período de reanálise, levando em consideração novas informações como perda de emprego e renda em meio à pandemia. O recado será “Estamos processando seus dados para analisar sua elegibilidade para o Auxílio Emergencial 2021. Você poderá verificar os critérios aqui”, mas sem data para o resultado.
  • Inelegível: a pessoa não atendeu aos critérios da Medida Provisória n° 1.039 que rege a extensão do benefício em 2021. Abaixo do resultado estará o recado “Seu benefício não foi aprovado pelos motivos destacados abaixo”.

No terceiro caso, o sistema aceitará a contestação se houver alguma atualização na base de dados que dê a possibilidade desse cidadão ser aprovado. Então, o auxílio emergencial será reanalisado. 

Por que o novo processamento do auxílio emergencial é necessário?

O benefício sofreu várias alterações em relação a sua versão original de 2020. Não só o valor diminuiu, como também se tornou variável. Além disso, filtros foram aplicados para definir quem tem direito a essa nova rodada e quem fica de fora. Dessa maneira, cerca de 18 milhões de brasileiros foram excluídos da lista.

Sendo assim, entrar com recurso pedindo uma nova avaliação é a única maneira de conseguir o dinheiro. De acordo com a Caixa, mesmo quem tiver o auxílio emergencial negado depois do período de processamento, poderá contestar a decisão novamente. O Ministério da Cidadania informou que serão dados 10 dias para esses trabalhadores pedirem uma nova análise.

Isadora Tristão

Redatora

Nascida na cidade de Goiânia e formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Goiás, hoje, é redatora no site “Concursos no Brasil”. Anteriormente, fez parte da criação de uma revista voltada para o público feminino, a Revista Trendy, onde trabalhou como repórter e gestora de mídias digitais por dois anos. Também já escreveu para os sites “Conhecimento Científico” e “KoreaIN”. Em 2018 publicou seu livro-reportagem intitulado “Césio 137: os tons de um acidente”, sobre o acidente radiológico que aconteceu na capital goiana no final da década de 1980.

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